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De repente – por Paulo Mendes Campos

O cronista reflete sobre deixar de escrever, em texto publicado na revista Manchete em 19 de dezembro de 1964. “De repente, pela primeira vez com essa intensidade, luminosa e embriagadora, a tentação de deixar para todo o sempre de escrever. Ah, deixar de escrever! Como quem deixa de beber e se inebria de sobriedade.”

dez 2014 Leia mais →

O armador – por Paulo Mendes Campos

“Na primeira vez que fui a Porto Alegre queria ser soldado. Contava dezoito anos e (o verbo é adolescente) almejava uma vida a grande velocidade entre o céu e a terra, voando na liberdade da minha solidão.”

nov 2014 Leia mais →

Robinson Crusoe – por Paulo Mendes Campos

O cronista escreve sobre o caso de um homem que foi diagnosticado com paralisia infantil e convida “todas as pessoas, sadias e doentes, pessimistas ou otimistas, a ler o livro Eu Fui Paralítico, de Gustavo Joppert.”

out 2014 Leia mais →

Fantasmas – por Paulo Mendes Campos

“A história é um pesadelo de que me esforço para despertar, diz um personagem de James Joyce. No mundo nosso o próprio presente se faz pesadelo. Científico em sua aspiração, pondo na técnica a sua mais extrema confiança, dividido em dois campos, militarizado na área estatal e dos grandes interesses econômicos, eis o admirável mundo novo — as coisas aberrantes estão nos jornais que lemos pela manhã e à tarde.”

set 2014 Leia mais →

O reino das lembranças – por Paulo Mendes Campos

“O passado é o espaço de cada um. O que aconteceu é tarefa já cumprida, vida que se obteve de percepções ilusórias, reino tran­quilo dos emotivos. Eis por que estremeço todas as manhãs, quando o mundo se impõe a mim outra vez. No decorrer de um dia há ci­ladas suficientes para que o passado de um homem se transforme com violência.”

ago 2014 Leia mais →

O vendedor de gravidade – por Paulo Mendes Campos

Nesta crônica, o escritor fala sobre genialidade, citando Chaplin e Pelé, da sua vontade de descobrir a verdadeira fonte de renda ou prestígio das pessoas e do vendedor de gravidade, um tipo que realmente o impressiona.

jul 2014 Leia mais →

Relembrando princípios – por Paulo Mendes Campos

O cronista relembra sua participação no I Congresso de Escritores, realizado em 1945 na cidade de São Paulo: “Execrar eu execrava a ditadura estado-novista; mas, se queria com muita candura a liberdade, não tinha, e não queria ter, boboca, a consciência do que isso representava para a responsabilidade de ser ho­mem e de pensar.”

jun 2014 Leia mais →

Do processo de Kafka – por Paulo Mendes Campos

Nesta crônica, é apresentado o caso de José K.: abordado por investigadores não identificados, o personagem é detido e processado por razões que não consegue compreender.

jun 2014 Leia mais →

O amor acaba – por Paulo Mendes Campos

Paulo Mendes Campos reflete sobre o amor em sua crônica e diz que “[…] às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter exis­tido; mas pode acabar com doçura e esperança […]”.

maio 2014 Leia mais →

Medo de avião – por Paulo Mendes Campos

“Escrevia tranquilamente a reportagem do eclipse, quando, de repente, não mais que de repente, o avião caiu e eu subi.”

abr 2014 Leia mais →

Palavra e silêncio – por Paulo Mendes Campos

“De minha parte sustento, por exemplo, que deviam existir conventos leigos, subvencionados pelo estado, onde a gente pudesse curar-se da sufocante atmosfera de palavras em que vive.”

abr 2014 Leia mais →

Dar um jeitinho – por Paulo Mendes Campos

“Adiar no Brasil é um clima. Não é pos­sível evitá-lo. Não há nada a fazer quanto a isso”, escreveu o inglês Peter Fleming em 1933 sobre a tradição nacional da procrastinação.

mar 2014 Leia mais →

Brasileiro, homem do amanhã – por Paulo Mendes Campos

“Constituindo as colu­nas da brasilidade, as duas constantes, como todos sabem, são: 1) a capacidade de dar um jeito; 2) a capacidade de adiar. O brasileiro adia; logo existe.”

mar 2014 Leia mais →

As dez mais vips do morro – por Paulo Mendes Campos

Teodoro Enguiço, colunista social dos morros cariocas, apresenta suas eleitas na crônica de Paulo Mendes Campos: Rosinha Boca de Fogo (“Entrou mais homem na sua casa do que no Pronto-Socorro”), Clarimunda Brasil (“Ninguém recebe um espírito tão bem feito ela”), Maria Filha de Maria (“Não olha nem pra cachorro macho”) e outras.

fev 2014 Leia mais →