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Antielegia do centavo – por Carlos Drummond de Andrade

“Não chorarei a morte do centavo, que um deputado propôs e a Comissão de Justiça da Câmara aprovou. Ele teve vida curta e nunca se impôs. Nascido em 1942, e cunhado em moedas de 10, 20 e 50 – espécie de figurativismo abstrato – sua capacidade aquisitiva era tão discreta que, a bem dizer, com ele se compravam apenas aborrecimentos.”

maio 2014 Leia mais →

A lista – por Carlos Drummond de Andrade

“– Como é, o seu nome está na lista?
– Claro, e com muita honra. Na lista dos que lutam por um Brasil melhor.
– Não é essa. A outra.
– Que outra?
– A nova lista de cassação de mandatos e de direitos políticos.”

maio 2014 Leia mais →

Dos bens imponderáveis – por Carlos Drummond de Andrade

“Eis que termina o prazo para declaração de ren­dimentos e bens, e ainda uma vez, de esferográfica no ar, o cronista se interroga, antes de preencher o formulário hieroglífico adquirido na papelaria: que são bens? que são rendimentos?”

abr 2014 Leia mais →

Hora de provar – por Carlos Drummond de Andrade

“É com tristeza misturada a horror que, ao longo da vida, tenho presenciado generais depondo presidentes, por piores que estes fossem. Será que jamais aprenderemos a existir politicamente? Não haverá jeito para o Brasil? “

abr 2014 Leia mais →

Uma loja – por Carlos Drummond de Andrade

“As lojas tradicionais são um pouco propriedade de seus clientes e até dos indivíduos que nunca puseram nelas os pés mas sentiram sua influência na vida urbana. As lojas apenas? Tudo.”

mar 2014 Leia mais →