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Revolta dos marinheiros e fuzileiros navais (25/3/64)

Revolta dos Marinheiros

A associação dos marinheiros e fuzileiros navais, reunidos no Sindicato dos Metalúrgicos, iniciou um motim exigindo melhor tratamento de seus superiores. Havia suspeitas de que o cabo Anselmo, presidente da associação e líder da revolta, fosse um agente duplo.

O Ministro da Marinha, Silvio Mota, sem controle da situação, pediu demissão, mas antes afastou o almirante Cândido Aragão do comando dos fuzileiros. Aragão foi indicado por Brizola ao posto e era bastante alinhado à esquerda. O ministro Mota foi substituído por Paulo Mário Rodrigues, almirante de esquerda, que deu por encerrado o episódio  sem punir os revoltosos e reconduziu Aragão ao comando dos fuzileiros navais – o que foi considerado uma quebra de hierarquia.

Os opositores de Goulart perceberam o fato como uma oportunidade para encerrar qualquer simpatia dos militares ao governo de Jango.

FICO, Carlos. Além do golpe: versões e controvérsias sobre 1964 e a Ditadura Militar. Rio de Janeiro: Record, 2012. p. 208.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1995, p. 574.

  1964  /  Linha do Tempo  /  Última atualização fevereiro 10, 2014 por Mariana Newlands  /  Tags: