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Cinema

ABRIL

TERÇA | 22 de abril

15h
Electra, a vingadora (Ilektra), de Michael Cacoyannis. (Grécia, 1962. 110‘)
A importância do filme, assinalou o Correio da Manhã em 10 de abril de 1964, “pode ser medida, entre outras coisas, pela participação nos mais importantes festivais da Europa em 1962, Cannes (Prêmio Especial do Júri, além dos prêmios de ‘melhor adaptação’ e de ‘realização superior’), Edimburgo (Diploma de Mérito) e Tessalônica (melhor filme, direção e melhor atriz, para Irene Papas). A beleza plástica de Electra chega, por vezes, a ser surpreendente, constituindo o ponto mais alto do filme”.

17h

Noites de circo (Gycklarnas afton), de Ingmar Bergman. (Suécia 1953. 93’)
“História amarga e desesperançada de um grupo de artistas de um circo que se apresenta em pequenas cidades na Suécia. Uma das mais contundentes imagens de humilhação já mostradas no cinema: a do palhaço abraçado a sua mulher que mergulhara nua num rio sem se dar conta da presença de soldados” – comenta o Diário Carioca em 9 de abril de 1964.


19h

Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia), de David Lean. (Inglaterra, 1963. 216‘)

“Não contasse com o pulso e a inteligência de David Lean” – disse Paulo Perdigão no Diário de Notícias em 27 de abril de 1964 – “essa ilustração do mito mais romântico da I Grande Guerra teria cometido os vícios incuráveis do superespetáculo. O talento de Lean, em impecável façanha, consegue excluí-los na parte mais deletéria – menos os percalços de impossível eliminação, pois decretados pelas vastas dimensões da própria lenda – e configura em torno de Laurence da Arábia uma estampa sólida e densa de um homem que, segundo um crítico, encarna o sonho milenar de toda a humanidade: vir a modificar por sua própria vontade o curso da História”

QUINTA | 24 de abril

20h

Electra, a vingadora (Ilektra), de Michael Cacoyannis. (Grécia, 1962. 110‘)
“Cada personagem habita a intimidade da tragédia com uma naturalidade insuportável: são densos, completos, irretocáveis. Vivem, falam, agem, amam e odeiam com a intensidade dos condenados à morte. Como se cada um deles carregasse dentro de si uma bomba relógio marcada para explodir daí a poucos minutos. Não são propriamente homens e mulheres. São os deuses dos sentimentos. Mas deuses gregos, portanto, terríveis, até mesmo brutais, cheios de ressentimentos, capazes de odiar com uma intensidade e uma continuidade que só os deuses conhecem (…) Quem há de se esquecer do rosto, das olheiras, das lágrimas, do ódio e dos cabelos curtos de Irene Papas? Seu rosto, assim desenhado, há de passar para todas as antologias cinematográficas com a mesma assiduidades com que nelas está gravado o rosto de Falconetti em seu suplício de Joana d‘Arc”. [Claudio Mello e Souza, Jornal do Brasil de 23 de abril de 1964.]

SEXTA | 25 de abril

17h

Noites de circo (Gycklarnas afton), de Ingmar Bergman. (Suécia 1953. 93’)


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