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Lembranças de Coutinho e do ‘Cabra’

Em 29 de março, aconteceu no IMS-RJ o lançamento do DVD de “Cabra marcado para morrer”, que conta com os extras inéditos “Os sobreviventes de Galileia” e “A família de Elizabeth Teixeira”. O evento estava previsto bem antes de, em 2 de fevereiro, o cineasta Eduardo Coutinho ser assassinado por seu filho. O fato trágico, como dificilmente deixaria de ser, apareceu na conversa entre o diretor, editor e crítico Eduardo Escorel e o produtor e diretor Zelito Viana, que foram mediados por José Carlos Avellar, coordenador de cinema do IMS.

 

“Carregando a culpa própria dos sobreviventes, não cansamos de nos perguntar se poderíamos ter impedido o que aconteceu. Faltou-nos a determinação capaz de romper a barreira das conveniências, e de vencer graus variados de comodismo. O respeito à privacidade acabou contribuindo para o desfecho imprevisto”, disse Escorel, amigo de longa data de Coutinho.

Outras pessoas que trabalharam com o cineasta deram depoimentos. E foi discutida a importância de sua obra, a mais notória dentre as dos documentaristas brasileiros. “Cabra marcado para morrer”, um dos pontos altos dessa trajetória, teve suas filmagens interrompidas pelo golpe militar, em 31 de março de 1964, e retomadas duas décadas depois, com a abertura política.

Assista aqui à integra do evento em torno de Coutinho e do “Cabra”.

 

  2014  /  Blog  /  Última atualização abril 8, 2014 por Mariana Newlands  /  Tags:, , , , , , , ,