Quatro dias após a eleição no Congresso Nacional, onde obteve a maioria dos votos, inclusive de Juscelino Kubitschek, o general Castello Branco foi empossado na Presidência da República. Em seu discurso de posse, afirmou: “o procedimento será de um chefe de Estado sem tergiversações no processo para a eleição do brasileiro a quem entregarei o cargo a 31 de janeiro de 1966”.
Castello, que era um dos mais antigos generais do exército, teve aceitação quase integral devido à sua discreta, porém fundamental, participação no golpe.
FICO, Carlos. Além do golpe: versões e controvérsias sobre 1964 e a Ditadura Militar. Rio de Janeiro: Record, 2012. p. 209.
SANDER, Roberto. 1964: o verão do golpe. Rio de Janeiro: Maquinária editora, 2013