O surfe estava chegando ao Brasil em 1964. Era chamado de surfing e a prancha, de tábua. As primeiras matérias começaram a aparecer nos jornais e revistas em janeiro: “Aqui no Rio ele já era praticado há muito tempo, por um grupinho que também faz caça submarina e que, na época em que o Arpoador era a praia da moda, reunia-se nas pedras para fazer o surfing. Depois vieram as ressacas, o Arpoador perdeu seu cartaz, surgiram outros ‘pontos’ que passaram a ser centros de reunião. Surfing é o ‘jacaré’. Só que se aproveita o desenvolvimento final da onda. É preciso que a onda deslize, para permitir o equilíbrio da pessoa e da pessoa com a tábua. Conforme seu tamanho, terá maior ou menor velocidade, a partir da crista ate a praia. Onda que quebra e onda que enche não servem”.
O Globo, 17 de janeiro de 1964. p.6, matutino, geral.
O Cruzeiro, 18 de janeiro de 1964.
